Coworking 3.0: um novo aliado do home office

Publicado em: 25/08/2020

COWORKING 3.0: UM NOVO ALIADO DO HOME OFFICE

Empreendedores afirmam que o coworking vai ser uma alternativa de socialização para quem precisar trabalhar em casa

 

Uma das temáticas que mais tem gerado dúvidas, desde o início da pandemia, entre as empresas e profissionais é o home office. Mas o que poucas pessoas perceberam é que o coworking pode ser um grande aliado, especialmente para quem não tem um espaço adequado para trabalhar em casa ou sente necessidade de uma maior socialização.

Por isso, esse é um dos temas abordados no “SW Conference – Edição Especial Live” aconteceu de 03 a 18 de agosto e foi realizado 100% online e gratuito, realizado pela “Qualidade Corporativa – Smart Workplaces”. A empresa é a idealizadora da maratona de lives que aconteceu ao longo de duas semanas tendo como tema central debates sobre “Cenários e Oportunidades do Mercado Corporativo Pós-Pandemia”.

Entre os convidados para abordar esse tema estavam Camila Mariê da Cinque Arquitetura; e Fanny e Daniel Moral da Eureka Coworking. No início da live eles logo destacaram que trabalhar em casa deixou de virar uma opção – para as pouquíssimas empresas já tinham adotado o regime no Brasil – e tornou-se uma obrigação, esta que acelerou o processo das companhias para se adaptarem a um futuro que estava previsto para acontecer pelo menos nos próximos 10 anos.

E justamente por muitas pessoas estarem em casa é que se questionou como ficariam, então, os coworkings, se iriam acabar. E a resposta dos especialistas foi certeira ao afirmar que “não, não vão acabar, vão se reinventar”. Eles explicam que muitas pessoas não têm um espaço adequado para home office ou não se sentem à vontade para ficarem sozinhas em casa trabalhando. E isso, muito provavelmente, vai aumentar a demanda por espaços que atendam a essas necessidades.

Segundo os palestrantes, o conceito de coworking nasceu em 2005, quando o primeiro foi criado nos Estados Unidos. No Brasil, a novidade chegou por volta de 2007. O conceito tem como principal objetivo a economia colaborativa, ou seja, o compartilhamento de recursos visando a redução de custos.

Dentre as principais vantagens do formato estão a possibilidade das pessoas encontrarem um endereço físico para o caso de um CNPJ que não tem instalações físicas, bem como a possibilidade de fazer networking e até negócios no ambiente, já que várias empresas ficam no mesmo espaço.

Além disso, reforçam que muitos que trabalham em casa costumam buscar por coworking próximo de casa, o que ajuda a fomentar também os estabelecimentos locais, uma vez que vão frequentá-los com mais frequência durante o horário do expediente. Antes desse cenário, muito provavelmente, essas mesmas pessoas ficariam no ambiente de trabalho e frequentariam o bairro onde moram somente aos finais de semana.

Com isso, a cidade ganha com menos poluição, já que ocorre uma redução no número de carros circulando nas ruas, além de ajudar as pessoas a ganharem mais tempo. Uma outra vantagem é que o coworking tem toda a estrutura necessária (semelhante a de uma empresa) para que a pessoa desenvolva suas atividades de maneira saudável e produtiva, com boa iluminação, sem som externo, acesso a internet de qualidade, além de equipamentos e questões de ergonomia que seguem todas as normas exigidas.

A tendência, de acordo com o que os próprios empreendedores de coworking tem observado, é a possibilidade de um futuro mais híbrido, no qual as empresas vão enxergar no coworking uma maneira de ter colaboradores home office, mas trabalhando em estruturas semelhantes a de uma empresa. Desta forma, a empresa pode manter seu espaço físico com menos pessoas e a outra parte da equipe em casa e, possivelmente, em coworkings.

Tanto é que muitas empresas já pensam em estações compartilhadas com salas privativas nos coworkings, desta forma podem ter espaços reservados para a empresa e com funcionários que poderão fazer rodízios de posições. Isso vai contribuir inclusive com as determinações de distanciamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), uma vez que seis colaboradores, por exemplo, poderão fazer turnos de 3 pessoas em diferentes horários.

Portanto, os coworkings devem se preparar para seguirem também as diretrizes determinadas pela OMS, mas pensando em formatos mais flexíveis de serviço.

 


* Conteúdo produzido pela Visão Estratégica Comunicação (www.visaoestrategica.com.br)

 

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Priscilla Bencke

Arquiteta, pós-graduada em Arquitetura de Interiores, se especializou em Projetos para Ambientes de Trabalho na escola alemã Mensch&Büro Akademie.

Única profissional no Brasil com a certificação “Quality Office Consultant”.

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